“Tanques sniper” da Ucrânia levam “morte e horror” aos tanques russos — a 5km de distância

Publicado por: Editor Feed News
10/09/2023 08:47 PM
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Divulgação/Redes Sociais
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A 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia, uma das unidades militares mais formidáveis da Ucrânia, juntou-se finalmente à contraofensiva do sul contra as forças russas.

 

A brigada, que inclui 14 tanques Challenger 2, fabricados no Reino Unido, tem sido um ponto de viragem no conflito.

 

Há três semanas, a 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia juntou-se à contraofensiva ucraniana — e, em colaboração com a sua unidade irmã, a 46ª Brigada Aérea Móvel, conseguiu libertar Robotyne, um bastião estratégico russo, em apenas uma semana.

 

Qual o segredo da eficácia da 82ª Brigada? Os seus 14 tanques Challenger 2 de fabrico britânico, diz a Forbes.

 

Este domingo, o Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou pela primeira vez um vídeo com um destes tanques em ação.

 

No vídeo, publicado no perfil do Ministério no X-Twitter, um tanquista da 82ª Brigada descreve as características essenciais do seu Challenger 2.

 

É como a espingarda de um sniper“, diz o tanquista. “Uma máquina concebida para operar a grande distância e alvejar apenas máquinas”.

Os tanques britânicos são conhecidos pelo seu poder de fogo a longa distância: em 1991, durante a Guerra do Iraque, um Challenger 1 estabeleceu um recorde ao abater um tanque iraquiano T-55 a 5,1 km de distância. O mais recente Challenger 2 é ainda mais avançado, com sistemas óticos e de controlo de fogo superiores.

 

Ao contrário dos tanques de estilo soviético, como o T-64, T-72 e T-80, projetados para assaltos violentos e próximos contra infantaria inimiga, o Challenger 2 destina-se a operar à distância, visando unidades mecanizadas.

 

Até agora, na Guerra da Ucrânia, pouco ou nada se viu do Challenger 2  disparar o seu famigerado canhão “sniper” — em grande parte porque foi concebido para operar na retaguarda, muitas vezes camuflado e à noite, a dar apoio bastante atrás das linhas de assalto.

 

Ao contrário dos tanques soviéticos, que armazenam munições sob a torre de artilharia, o Challenger 2 usa compartimentos anexos à torre — o que garante que qualquer explosão se dissipe para fora, longe da tripulação e dos componentes vitais do tanque, tornando-o mais seguro para a sua tripulação.

 

Com apenas 14 unidades disponíveis, a 82ª Brigada tem sido cautelosa a destacar os Challenger 2 em combates a curta distância. O Reino Unido tem 227 unidades operacionais, e admitiu poder ceder mais algumas unidades à Ucrânia.

 

Poderia ter um impacto devastador“, diz o tanquista. “Se tivéssemos mais algumas brigadas com estes tanques, usados corretamente, seria, simplesmente, não sei… morte e horror para os russos“.

Com informações da Agência ZAP (PT)

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