Meu amigo Putin não é assassino
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou a postura de abster-se de comentar a morte de Alexei Navalny, destacando a necessidade de aguardar os resultados oficiais da investigação. Lula considerou "banal" acusar o presidente russo, Vladimir Putin, sem evidências concretas.
“Esse cidadão morreu na prisão, não sei se estava doente ou teve algum problema... Fazer acusações é banal. Espero que haja explicações sobre o motivo da morte dessa pessoa, só isso”, disse Luis Inácio Lula da Silva sem mencionar o nome de Navalny.
Durante uma coletiva de imprensa após participar de uma reunião da União Africana na Etiópia, Lula enfatizou o bom senso e expressou o desejo de obter explicações claras sobre as circunstâncias da morte de Navalny. Seus comentários indicam uma abordagem nada condenatória adotada por países não ocidentais em relação à situação, contrastando com a retórica de líderes do Ocidente e da Europa.
Segundo a Reuters, Lula é conhecido por suas opiniões sobre a guerra na Ucrânia, previamente condenou a invasão russa, ao mesmo tempo pediu uma paz desvantajosa para o lado ucraniano. Ele sugeriu que os Estados Unidos desempenharam um papel na prolongação do conflito. A imprensa destaca que os comentários de Lula refletem uma postura menos alinhada aos esforços ocidentais de isolar Putin.
Enquanto isso, a confirmação da morte de Navalny como homicídio pela equipe do opositor intensifica a repercussão internacional. Vale ressaltar que Vladimir Putin tinha receios em relação a Navalny. A notícia também menciona a ocorrência de manifestações em diversas cidades russas, com detenções de manifestantes em algumas localidades, evidenciando a tensão persistente no cenário político russo.
Mike N.
Conteudista da The Mobile Television Network